O SINTE-PI e o Desrespeito aos Seus Próprios Sócios
O Carnaval no clube do SINTE-PI revelou, mais uma vez, o total desprezo da atual gestão pelos seus próprios sócios. O que deveria ser um momento de lazer e confraternização foi transformado em um cenário de exclusão, autoritarismo e cobrança abusiva. A rejeição às atividades promovidas pelo sindicato não acontece por acaso – é fruto direto da incompetência e da falta de respeito dos dirigentes para com aqueles que, em tese, deveriam representar.
Desta vez, a falta de consideração atingiu um novo patamar: além da postura grosseira de uma diretora do SINTE-PI, que impediu a entrada de sócios e familiares, foi instituída uma taxa arbitrária de R$ 30,00 para qualquer acompanhante que não estivesse com a carteirinha de identificação do sócio. Isso significa que, se um trabalhador sindicalizado levasse seu cônjuge, mas estivesse sem o documento, seu companheiro teria que pagar para acessar um espaço que, teoricamente, é destinado aos filiados.
Essa prática abusiva nunca ocorreu em gestões anteriores. Pelo contrário: o SINTE-PI sempre distribuiu convites para que os sócios pudessem levar seus familiares e amigos, fortalecendo os laços entre a entidade e sua base. Agora, no entanto, o sindicato parece mais interessado em criar barreiras do que em promover integração.
Fica evidente o total distanciamento entre a atual gestão e os sócios. Enquanto os dirigentes se comportam como donos do espaço, impondo regras arbitrárias e taxas injustificadas, os trabalhadores, que sustentam o sindicato, são tratados como meros figurantes sem voz. O que se viu no Carnaval foi um retrato do que o SINTE-PI se tornou: uma entidade que perdeu sua essência, que não respeita sua base e que parece determinada a afastar aqueles que ainda tentam encontrar algum benefício na estrutura sindical.
Diante de tantas atitudes autoritárias, a pergunta que fica é: para quem serve o SINTE-PI hoje? Certamente não para os seus sócios, que são barrados no portão e submetidos a cobranças inéditas e injustas. Se a atual gestão realmente se preocupasse em fortalecer o sindicato, começaria pelo básico: ouvir, respeitar e valorizar seus filiados. Mas, pelo que se viu no Carnaval, o caminho escolhido foi o oposto – o do desprezo, da arrogância e da desconexão total com aqueles que deveriam ser a prioridade da entidade.
Por: Professor e sindicalista João Correia
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